domingo, 16 de outubro de 2011

MANIFESTAÇÃO CONTRA A MISOGINIA, O SEXISMO, O MACHISMO E O RACISMO

O corpo da mulher não é piada! Violência não tem graça!

Estupro, homofobia, pedofilia e racismo são crimes!

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Basta de Rafinha Bastos!

Dia: 16/11 - Domingo antes do inicio do show do pseudo-humorista.

Às 18: 30 horas às 20 horas no Teatro Rio Vermelho 
(Centro de Convenções, rua 4, esquina com a Paranaíba)

Estaremos lá com faixas, cartazes Manifestando nossa indignação.
Num pais onde 15 mil mulheres são estupradas por ano e inúmeras mortas e violentadas não tem graça piadas fascistas.

“Para nós, não se trata de atenuar os antagonismos de classes, mas de abolir as classes; não se trata de reformar a propriedade privada, mas de aboli-la; não se trata de melhorar a sociedade existente, mas de estabelecer uma nova” Marx e Engels

terça-feira, 4 de outubro de 2011

WOOLF

Em todos esses séculos, as mulheres têm servido de espelhos dotados do mágico e delicioso poder de refletir a figura do homem com o dobro de seu tamanho natural. Sem esse poder, a Terra provavelmente seria pântano e selva. (...) Eis porque tanto Napoleão quanto Mussolini insistem tão enfaticamente na inferioridade das mulheres, pois, não fossem elas inferiores, eles deixariam de engrandecer-se. (1985: 48) 

SARTRE

É PRECISO EXPLICAR POR QUE O MUNDO DE HOJE QUE É HORRÍVEL, É APENAS UM MOMENTO DO LONGO DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO E QUE A ESPERANÇA SEMPRE FOI UMA DAS FORÇAS DOMINANTES DAS REVOLUÇÕES E INSURREIÇÕES E EU AINDA SINTO A ESPERANÇA COMO MINHA CONCEPÇÃO DE FUTURO.                                                                                                                                                              JEAN PAUL SARTRE, 1963, PREFÁCIO DOS CONDENADOS DA TERRA                           

ECCE HOMO


Georges Bourdooukan

A humanidade é uma ave de asas partidas
Que vaga no Universo rumo ao desconhecido
Em busca de um sentido para a vida

Tem o alucinado por guia

Navega uma rocha movida pela soberba,
Pela arrogância e pela paixão,
O eu é, o ele não é

Um louvor à imperfeição

A Humanidade é um espelho embaçado
Alimentado pelo desespero e pela incerteza,
Fome e ódio não permitem pensar no amanhã

A natureza não cria indigentes

O destino, uma profundidade insondável,
Uma porta da qual só você tem a chave,
Do destino homem algum escapou.

Nada é definitivo, nem a morte

Vontade de viver, vontade de poder,
Eis a verdadeira dimensão do homem
Para atingir o eterno e superar o infinito

Maior que o infinito menor que o imenso
Procure o intermediário entre o
Saber e o ignorar e terá
O invisível sustentando o visível

A essência superando a existência

Não há limite para o possível,
Saber questionar é viver,
Aceitar o dogma é anular-se

Quem pode entender a razão humana?

O homem é algo que precisa ser superado,
Brutalidade e ganância movem o planeta,
O homem animal doméstico do  homem

O que é o homem?
Ele é aquele que troca a alma pelo lucro
Ignorando o que a história ensina,
Onde houver opressão haverá Revolução

Eis o homem.